Sobre
Sem Parar 2025 é uma pesquisa realizada pela Gênero e Número e pela SOF Sempreviva Organização Feminista, como atualização do estudo conduzido em 2020, no contexto da pandemia de covid-19, que investigou o impacto da crise sanitária na vida, no trabalho e no cuidado realizados pelas mulheres brasileiras. Cinco anos depois, o estudo retoma esse olhar para compreender como as mulheres vivem hoje as dinâmicas do trabalho remunerado, doméstico e de cuidado — especialmente diante do aprofundamento da sobrecarga, da precarização e das mudanças estruturais na economia e na organização da vida.
A pesquisa combina metodologia quantitativa e qualitativa, articulação com movimentos sociais e análise orientada pela economia feminista. Seu objetivo é produzir evidências para fortalecer o debate público e subsidiar políticas de cuidado, em especial no contexto do Plano Nacional de Cuidados.
GÊNERO E NÚMERO
A Gênero e Número é uma associação sem fins lucrativos que produz, analisa e dissemina dados especializados em gênero, raça e sexualidade em múltiplos formatos — reportagens, pesquisas, conteúdos audiovisuais, visualizações e relatórios. Seu propósito é impulsionar o debate público sobre equidade e embasar agendas de transformação social. Saiba mais: generonumero.media
SOF SEMPREVIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA
A SOF atua desde 1963 articulando movimento social, formação política e elaboração feminista. Trabalha com economia feminista como ferramenta de luta e transformação, em diálogo com mulheres rurais e urbanas, movimentos sociais e políticas públicas. Em 2025, passou a integrar o Comitê Estratégico do Plano Nacional de Cuidados, reforçando sua atuação na agenda. Saiba mais: sof.org.br
A pesquisa combina metodologia quantitativa e qualitativa, articulação com movimentos sociais e análise orientada pela economia feminista. Seu objetivo é produzir evidências para fortalecer o debate público e subsidiar políticas de cuidado, em especial no contexto do Plano Nacional de Cuidados.
GÊNERO E NÚMERO
A Gênero e Número é uma associação sem fins lucrativos que produz, analisa e dissemina dados especializados em gênero, raça e sexualidade em múltiplos formatos — reportagens, pesquisas, conteúdos audiovisuais, visualizações e relatórios. Seu propósito é impulsionar o debate público sobre equidade e embasar agendas de transformação social. Saiba mais: generonumero.media
SOF SEMPREVIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA
A SOF atua desde 1963 articulando movimento social, formação política e elaboração feminista. Trabalha com economia feminista como ferramenta de luta e transformação, em diálogo com mulheres rurais e urbanas, movimentos sociais e políticas públicas. Em 2025, passou a integrar o Comitê Estratégico do Plano Nacional de Cuidados, reforçando sua atuação na agenda. Saiba mais: sof.org.br
Equipe
PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO
Beatriz Schwenck
Vitória Régia da Silva
PESQUISA
Beatriz Schwenck
Natália Leão
Tica Moreno
Angelita Aguiar
Laura Neri de Carvalho
ANÁLISES DE DADOS
Natália Leão
Sara Ramona
Helena Zelic
Beatriz Schwenck
Angelita Aguiar
Laura Neri de Carvalho
DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN
Victória Sacagami
VISUALIZAÇÃO DE DADOS
Victória Sacagami
Larissa Silveira
ILUSTRAÇÕES
Victória Sacagami
Carlos Carneiro
DIAGRAMAÇÃO DO RELATÓRIO
Helena Zelic
Dânica Machado
DESENVOLVIMENTO DA PLATAFORMA
Amanda Gedra
Vitor Marinho dos Santos
ARTIGOS
Angelita Aguiar
Cris Andrada
Laura Neri de Carvalho
Miriam Nobre
Raquel Viana
ENTREVISTAS E REPORTAGEM
Schirlei Alves
EDIÇÃO
Bruna de Lara
Helena Zelic
Vitória Régia da Silva
COMUNICAÇÃO
Gênero e Número e SOF
Metodologia
A pesquisa foi conduzida a partir de referenciais da economia feminista e dos estudos feministas sobre trabalho. Partiu da base construída em 2020, atualizando perguntas e aprofundando a compreensão sobre as experiências de mulheres trabalhadoras do campo e da cidade. A coleta ocorreu entre 1º de julho e 24 de agosto de 2025, combinando duas modalidades: questionário online, aplicado por formulário, com 55 questões fechadas e uma aberta e aplicação presencial, realizada junto a organizações parceiras, com 47 questões fechadas e uma aberta, em versão reduzida para facilitar a participação de mulheres com menor acesso à internet, barreiras linguísticas ou restrições de tempo.
O método de amostragem utilizado foi o “bola de neve”, com ampla divulgação nas redes sociais e repasses entre grupos diversos. No total de respostas, 3.098 foram online (1.920 respostas completas) e 263 presenciais (211 respostas completas).
A amostra é não probabilística, com viés de conveniência, refletindo o conjunto de mulheres com acesso a equipamentos digitais ou atendidas pelas organizações parceiras nos territórios.
Organizações parceiras na aplicação presencial
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Centro da Mulher Imigrante e Refugiada (Cemir)
Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad)
Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc)
MICRODADOS
Os microdados consistem no menor nível de desagregação dos dados da pesquisa Sem Parar 2025, retratando, sob a forma de códigos numéricos ou descrições, o conteúdo do questionário, preservando o sigilo das informações. As informações podem ser obtidas via download, em formato .CSV. Para abrir os arquivos, que estão em formato de compressão específico (.zip), é necessário o uso de algum programa descompactador. Os microdados possibilitam aos usuários, com conhecimento de linguagens de programação ou softwares de cálculo, criar suas próprias tabelas. Os arquivos de microdados aqui presentes são acompanhados de uma documentação que fornece o questionário e a nota metodológica.
O método de amostragem utilizado foi o “bola de neve”, com ampla divulgação nas redes sociais e repasses entre grupos diversos. No total de respostas, 3.098 foram online (1.920 respostas completas) e 263 presenciais (211 respostas completas).
A amostra é não probabilística, com viés de conveniência, refletindo o conjunto de mulheres com acesso a equipamentos digitais ou atendidas pelas organizações parceiras nos territórios.
Organizações parceiras na aplicação presencial
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Centro da Mulher Imigrante e Refugiada (Cemir)
Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad)
Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc)
MICRODADOS
Os microdados consistem no menor nível de desagregação dos dados da pesquisa Sem Parar 2025, retratando, sob a forma de códigos numéricos ou descrições, o conteúdo do questionário, preservando o sigilo das informações. As informações podem ser obtidas via download, em formato .CSV. Para abrir os arquivos, que estão em formato de compressão específico (.zip), é necessário o uso de algum programa descompactador. Os microdados possibilitam aos usuários, com conhecimento de linguagens de programação ou softwares de cálculo, criar suas próprias tabelas. Os arquivos de microdados aqui presentes são acompanhados de uma documentação que fornece o questionário e a nota metodológica.
Relatório
Os resultados da pesquisa apresentados neste relatório retoma e aprofunda o estudo realizado em 2020, durante a pandemia de covid-19, para entender como as mulheres brasileiras vivem, trabalham e cuidam hoje. Os dados demonstram que 2025 marca o esgotamento silencioso das mulheres. A pandemia passou, mas a sobrecarga não. Os dados mostram que a divisão desigual do cuidado se intensificou, a precarização do trabalho persiste e a vida das mulheres segue organizada em torno de tarefas que sustentam a sociedade — mas continuam invisibilizadas.
A pesquisa oferece evidências fundamentais para a construção de políticas públicas, especialmente no contexto do Plano Nacional de Cuidados.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos as contribuições de Renata Reis, Natalia Lobo, Nadya Araújo Guimarães, Marilane Teixeira, Dalila Calisto, Tamires Pinheiro, Jessika Martins, Liliani Nascimento, Letícia Péret e Cristina Vergutz que estiveram presentes em momentos de construção e reflexão coletiva, contribuindo para o desenvolvimento desta pesquisa.
A pesquisa oferece evidências fundamentais para a construção de políticas públicas, especialmente no contexto do Plano Nacional de Cuidados.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos as contribuições de Renata Reis, Natalia Lobo, Nadya Araújo Guimarães, Marilane Teixeira, Dalila Calisto, Tamires Pinheiro, Jessika Martins, Liliani Nascimento, Letícia Péret e Cristina Vergutz que estiveram presentes em momentos de construção e reflexão coletiva, contribuindo para o desenvolvimento desta pesquisa.
